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Os casos de Pietro Fittipaldi e Sérgio Sette Câmara


Por: Aline Mariño.


Dando continuidade sobre o futuro verde e amarelo no automobilismo mundial, depois de falarmos sobre os pilotos que ainda estão buscando se estabelecer até a Fórmula 1, destacamos agora a situação de  Pietro Fittipaldi e Sérgio Sette Câmara, os dois pilotos que estão às portas da Fórmula 1. 


(Pietro Fittipaldi - Piloto da Haas/Sérgio Sette Câmara - Piloto da DAMS)


Pietro Fittipaldi na Super Fórmula


Pietro Fittipaldi tem seguido um caminho um pouco incomum para chegar a Fórmula 1. Seus primeiros passos foram em categorias Americanas, passando por uma categoria ligada a Nascar. Depois ele acumulou experiências por campeonatos de base europeus, entre alguns destacam-se: a Fórmula Renault Britânica e MRF Challenge, sendo campeão dessa última.

Em 2018 ele participou de algumas corridas do Campeonato Mundial de Endurance, da Super Fórmula Japonesa e da IndyCar, mas não chegou a encerrar nenhum dos campeonatos de forma completa devido a um acidente que comprometeu todo o seu ano. Ainda na mesma época, a equipe Haas da Fórmula 1 confirmou Pietro como piloto de testes, permanecendo também em 2019. No entanto, chama atenção a falta de interesse por parte do piloto em competir nas tradicionais categorias de acesso a F1, as Fórmulas 2 e 3.


(Pietro Fittipaldi fecha a temporada de DTM em Hockenheim - Foto: Audi Media Center/ Divulgação / F1Mania)

Mesmo tendo competido na DTM em 2019, o campeonato alemão de turismo, ele não conseguiu juntar todos os pontos necessários para a super licença, o que atrasa mais a sua busca por uma vaga em qualquer carro da F1. Não foi confirmado ainda se Pietro continua como piloto de testes na Haas neste ano, é provável que sim para ainda manter seu vinculo com a F1. Já no fim do ano passado foi anunciado que o brasileiro estará no Japão em 2020 para competir pela Super Fórmula.


Sérgio Sette Câmara com futuro indefinido

Sérgio Sette Câmara foi por dois ou três anos aquele quem mais perto de concretizar as esperanças brasileiras chegou, mas as últimas duas temporadas na Fórmula 2 tem mudado um pouco essa perspectiva. O piloto começa o ano sem um acento garantido para o campeonato de 2020 e considera deixar a categoria para correr em outros campeonatos. 

Analisando seu retrospecto, por dois anos Sérgio esteve em ótimas equipes do grid e não conseguiu terminar a frente de nenhum de seus companheiros no campeonato. Na sua estreia em 2017 correu pela equipe MP Motorsport terminando em 12º lugar, uma posição a baixo do então companheiro Jordan King. No ano seguinte correu pela Carlin, equipe que conquistou o campeonato naquele ano, ao lado de Lando Norris. O companheiro de equipe terminou em 2º lugar no quadro geral e o piloto brasileiro apenas em 6º. Em 2019 ele ocupou um lugar na DAMS e teve Nicholas Latifi, atual piloto estreante da Williams, como companheiro. A equipe também veio a ser campeã naquele ano e novamente ele perdeu a disputa interna. Sérgio terminou o ano em 4º e Latifi em 2º no campeonato de pilotos. 

(Circuito de Paul Ricard. Grande Prêmio da França. Foto:  Sebastiaan Rozendaal / Dutch Photo Agency)

A princípio, Sérgio Sette Câmara não teria muitas opções na F2 para este ano até que, em meio aos rumores nas últimas semanas, a Hitech Grand Prix confirmou que fará parte do grid da Fórmula 2 neste ano. O nome de do brasileiro foi ventilado como um dos pilotos que estariam negociando com a recém-chegada equipe, mas nada foi confirmado ainda. Em um entrevista recente, inclusive, ele chegou até a admitir que está considerando correr na IndyCar neste ano, porém ainda analisa outras opções de futuro. 

Ainda assim, Sérgio permanecerá ligado a Fórmula 1 tendo sido confirmado pelo chefe de equipe Andreas Seidl no posto de piloto de desenvolvimento da McLaren em 2020, a mesma posição que esteve no ano passado. Com isso existe uma chance de ver o brasileiro em alguma sessão de treino livre ao longo de 2020, já que o piloto possui a sua super licença garantida. 




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